O Zinco é um mineral que está envolvido em mais de 300 reações químicas que ocorrem no corpo, e sua deficiência pode causar diversas alterações. Por não ser produzido naturalmente pelo próprio organismo, é necessário buscar esse nutriente em fontes externas, como a alimentação e, quando necessário, através da suplementação.
Importância do Zinco para a saúde
O zinco é essencial para a manutenção das funções imunológicas inatas e adaptativas, atuando na proliferação de células de defesa e contribuindo para uma melhor resistência do corpo contra infeções. É necessário também para outras funções estruturais – favorece o funcionamento adequado do sistema nevoso, influencia positivamente diversos hormônios, está relacionado à fertilidade e estimula a cicatrização de lesões, além de beneficiar a saúde dos cabelos e auxiliar no controle da queda capilar.
O Zinco é considerado ainda um aliado no tratamento de doenças dermatológicas, como acne e eczema, atenuando os processos inflamatórios, controlando a oleosidade e organizando a queratinização.
Pesquisas estimam que a deficiência de zinco atinge em maior porcentagem os países subdesenvolvidos, e nos países desenvolvidos o problema é notado principalmente em veganos, vegetarianos, idosos e portadores de doenças crônicas.
Zinco na Gravidez
Estudos demonstram que o Zinco é um oligoelemento indispensável também durante a gravidez, contribuindo para um bom desenvolvimento do feto e nascimento do bebê em tempo apropriado.
Prevenção do Alzheimer
Pesquisas apontam que o Zinco é capaz de proteger o cérebro da ação dos radicais livres, ajudando a reduzir os ricos de doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer.
Principais fontes de Zinco
De acordo com a Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN), apesar de existirem fontes vegetais de zinco, a sua absorção intestinal não é tão alta quanto a absorção das fontes de origem animal, o que explica a maior incidência da falta desse nutriente em pessoas adeptas das dietas veganas e vegetarianas.
A quantidade ideal de zinco é de 8 mg/dia para as mulheres e 11 mg/dia para os homens adultos. Em alguns casos específicos, como de diarreia aguda, a quantidade deve ser elevada para 20 e 40 mg/dia, respectivamente.
Confira alguns alimentos ricos em Zinco:
- Carnes vermelhas – 100 g de acém contam com 8.1 mg de zinco. Outras carnes vermelhas também são excelentes fontes.
- Fígado de frango cozido – 4.3 mg em cada 100 g;
- Pernil assado – 3.3 mg em 100 g;
- Coxa de frango – 2.8 mg em 100 g;
- Semente de abóbora – 2.5 mg em uma porção de 35 g;
- Castanha-do-pará – 1.6 mg em cada 50 g;
- Espinafre – 0.9 mg em 30 g;
- Aveia – 0.8 mg em 36 g;
- Feijão – 0.7 mg em 96 g;
- Ostras cozidas - 19.5 mg em apenas 50 g.
Sintomas que podem indicar a falta do nutriente
Normalmente a deficiência de Zinco está associada a sintomas como cicatrização lenta de feridas, alterações no paladar e olfato, unhas fracas e esbranquiçadas, além de cabelos secos, quebradiços e com queda. Ao notar esse conjunto de alterações, é recomendado procurar orientação médica para a realização de exames e conduta adequada.
Como e quando suplementar
A partir de uma avaliação médica, é possível buscar as suas quantidades diárias recomendadas com a suplementação em cápsulas, tabletes ou comprimidos. A suplementação pode ser somente de Zinco, ou associada a outros nutrientes. Existem muitas opções no mercado, mas é importante se atentar à qualidade do produto. Confira dois tipos de suplementações que apresentam boa absorção pelo organismo:
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Zinco Quelado
Forma de zinco ligada a agentes quelantes, como aminoácidos, por exemplo, contribuindo para uma melhor biodisponibilidade e aproveitamento do suplemento.
Bisglicinato de zinco
Zinco associado a dois pequenos aminoácidos de glicina.
De um modo geral, normalmente precisam de suplementação de Zinco as pessoas que não consomem alimentos de origem animal, grávidas, lactantes, idosos e indivíduos que possuem condições ligadas à má absorção desse nutriente.
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Fontes consultadas: Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN) | Veja Saúde | Tua Saúde.